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Apostila ou Construção?

Foto do escritor: Paulo MoraisPaulo Morais

Durante toda a minha formação, sempre tive como guia os livros, e seguir a ordem, primeiro esse depois aquele e assim por diante. Primeiro faça isso, depois aquilo e aquele outro. O tal processo educacional após passar por ele me tornei crítico a ele. Não por não pensar que ele não é o melhor, mas, porque eu saí com o sentimento que foi pouco.


Não sei você, mas você não ficou frustrado no ensino médio em saber que era possível calcular raízes quadradas de números negativos, aquilo que no ensino fundamental não era possível? Eu fiquei, por que nós contamos mentiras ao qual julgamos que as pessoas não estão prontas para ouvir, com base em um plano de apostilas sequenciais de coisas que você tem que aprender antes.


Faz sentido? Ainda não sei. E talvez possa ser que eu não veja ainda em vida a resposta para tal. Do meu ponto de vista atual me indago dia após dia com o seguinte pensamento:


Com qual fundamento, poderei eu, julgar que o próximo não está pronto para aprender sobre algo?


Existe um método de ensino, inclusive que possui bons anos, pesquise por construtivismo ao qual o indivíduo é estimulado a desenvolver suas habilidades, ao invés de ir decorando o formato da letra A, ou saber contar. Um grande nome da NBA, disse: “O mais importante é tentar inspirar as pessoas para que elas sejam ótimas no que quiserem” (Bryan, Kobe).


Contudo, nós enviamos nossas crianças para a escola com a ideia que elas sejam boas em tudo, esperamos só notas altas em todas as matérias, não potencializamos aquilo que ela se destaca, mas forçamos para que trabalhem suas dificuldades.



Eu sempre fui muito ruim, em todos os esportes, não levei jeito para o basquetebol, nem para o vôlei, futsal então sem chance, handball parecia um jogo impossível, ping pong até fui um pouco melhor, xadrez durei pouco. O fato é que levei cerca de 25 anos para entender que a corrida de rua me chamava atenção, levei 33 anos para fazer a primeira maratona, não como a elite, mas é um esporte que me faz bem. Não tem uma fórmula, não tem uma apostila e não acredito que algo chamado de PNE que dura 10 anos (enquanto você troca de celular várias vezes) irá capturar essa essência.


Por fim, conectando ao PNE (Plano Nacional de Educação), inicia com suas metas de 01 a 04 com a palavra "Universalizar", já parou para pensar que se estamos universalizando algo que não está pronto para obter o melhor das pessoas?




Nota: As informações aqui expressas inserem a visão e opinião do Autor baseado em fatos e vivência de vida.

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